quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Postado por mim no Blog do Deputado Brizola Neto. www.tijolaco.com
É caro deputado Brizola Neto muito bom falar e elogiar a candidata Dilma Rousseff. Ela que há anos atrás disse que dinheiro público não seria colocado dentro da Varig para tirar a mesma da situação difícil que se encontrava,mas dinheiro público tem sim nobre deputado Brizola Neto para outros países. O problema caro e nobre deputado Brizola Neto é que esta senhora e seu guru estão se lixando para os Trabalhadores da VARIG. Há mais de 4 anos e quase seis meses os mesmos e suas respectivas famílias passam as piores dificuldades financeiras por causa do descaso e omissão deste governo que o senhor tanto elogia. Seu avô ( NOBRE GOVERNADOR LEONEL DE MOURA BRIZOLA ) deve estar pensando lá em cima como pode o meu neto elogiar pessoas que simplesmente viraram as costas para um grupo enorme de trabalhadores brasileiros. Infelizmente o senhor não é o seu avô não é caro e nobre Deputado Brizola Neto.
Continue na luta por estas figuras que estão no poder. Viva a corrupção e os desmandos que vão continuar com a chegada de DILMA ao poder central do País.
E isto com a sua ajuda.
Atenciosamente,
Comissário Aposentado Varig Paulo Resende
José Paulo de Resende
Um dos milhares de trabalhadores que passam por sérias dificuldades financeiras graças aos seus amigos Dilma e Lula.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Exma.Ministra Cármen Lúcia do STF - Supremo Tribunal Federal.
Niterói, 27 de Setembro de 2010.
Exma. Ministra Cármen Lúcia do STF
Supremo Tribunal Federal.
Exma. Ministra já enviei para Vsa. Excia. vários emails relatando o enorme sofrimento e dor porque passam os Trabalhadores da VARIG. Aliás Vsa. Excia. está cansada de saber o grave problema que se abateu sobre todos nós desde o abril de 2006.
Este é mais um email que escrevo para Vsa. Excia.
Estamos,Exma. Ministra, nos aproximando do final de mais uma ano. Faltam menos de 3 meses para que a data mais importante da Humanidade seja novamente comemorada no mundo inteiro. A data que me refiro, Exma. Ministra, é o Nascimento de Jesus Cristo que será novamente comemorado no dia 25 de Dezembro de 2010.
Infelizmente Exma. Ministra mais uma vez os Trabalhadores da Varig e suas respectivas famílias continuam em compasso de espera. O processo da Defasagem Tarifária continua em vossas mãos e até agora não há, pelo que se sabe até o presente momento, a data em que será julgado por Vsa.Excia e pelos demais Ministros do STF. Dia 12 de outubro Exma. Ministra Cármen Lúcia fará 4 anos e 6 meses que todos os milhares de homens e mulheres ( trabalhadores da VARIG ) continuam passando por severas dificuldades financeiras.
No dia 06 de setembro próximo passado Vsa. Excia escreveu um brilhante texto que foi publicado no Jornal O Globo. " Ai de mim. Ai de ti HAITI senão me engano.
Neste brilhante texto escrito por Vsa. Excia. todos nós pudemos notar a vossa preocupação e solidariedade com o povo Haitiano que em 12 de janeiro de 2010 sofreu um terrivel desastre natural que foi o Terremoto que devastou o País Haitiano.
Brilhante mesmo este vosso texto e até um aposentado Varig chamado Rubens de Freitas lhe escreveu posteriormente parabenizando Vsa. Excia. e também perguntando.
Como ele eu também Exma. Ministra Cármen Lúcia pergunto para Vsa. Excia.
Quando Vsa. Excia terá a mesma preocupação e solidariedade com todos os Trabalhadores da VARIG? Quando Vsa. Excia. colocará em julgamento no plenário do STF o Processo da Defasagem Tarifária devida para a Companhia VARIG?
Em vossas mãos este importante processo está há mais de 2 anos e meio senão me falha a memória.
Será Exma. Ministra Cármen Lúcia que não teremos o Natal que merecemos ter?
Será que mais uma vez teremos um Natal triste porque não poderemos ter os nossos benefícios completos o qual nos foi usurpado desde 12 de abril de 2006 ( Intervenção e Liquidação dos Planos I e II da VARIG no AERUS ) por este governo que aí está? Sim por este governo que através Secretaria de Previdência Complementar fez a intervenção dos planos citados acima.
Esta SPC é órgão do Governo Federal e a ela cabia a fiscalização dos Fundos de Pensão existentes no Brasil, mas isto não foi feito e deu no que deu.
Séra que os Trabalhadores da VARIG terão mais uma vez que amarga data tão importante porque não dispõe de dinheiro suficiente para no mínimo ter uma ceia natalina a mais simples possível e poder comprar alguns presentes para seus filhos e netos?
Visto que Exma. Ministra já não temos nem o direito de comprar remédios e ter planos de saúde e muito menos o direito de sonhar que um dia teremos a nossa dignidade de volta. Dignidade que nos foi roubada de maneira vil e cruel por este governo que aí está. Simplesmente por ajudarem a levar a bancarrota a Varig e com isto levaram os seus funcionários e suas respectivas famílias a bancarrota também.
Será Exma. Ministra que teremos de vossa parte a mesma preocupação e solidariedade que Vossa Excia. magnificamente externou para com o Povo Haitiano?
Espero e todos nós esperamos que sim. Esperamos que Vsa. Excia. possa nos ajudar colocando o Processo da Defasagem Tarifária em Julgamento no Plenário do STF e que este Processo seja vitorioso para a VARIG e para todos os seus funcionários. E que isto possa acontecer antes do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo ou melhor o seu renascimento.
Queremos Exma. Ministra Cármen Lúcia renascer junto com Nosso Jesus Cristo.
Queremos Exma. Ministra ter ainda este ano o direito de voltar a sonhar e ter uma vida digna.
Isto será possível com vossa ajuda e dos demais Ministros do STF.
Tenho certeza que Vsa. Excia. refletirá sobre mais este email enviado por mim para Vsa. Excia.
Tenho certeza que Vsa. Excia. fará tudo que for possível para que os Trabalhadores da VARIG ( aposentados, pensionistas e demitidos Varig ) possam comemorar o Natal no Amor de Nosso Senhor Jesus Cristo e que todos possam ganhar o melhor presente no dia 25 de Dezembro de 2010 que é ter sua dignidade e vida de volta.
Desde já Exma. Ministra Cármen Lúcia agradeço à Vsa. atenção para com a minha pessoa.
Aproveito o ensejo para mais uma vez enviar para Vsa. Excia.,
Cordiais Saudações!
Atenciosamente,
Comissário Aposentado Varig
Paulo Resende
José Paulo de Resende
Itaipu -Niterói - Rio de Janeiro
Exma. Ministra Cármen Lúcia do STF
Supremo Tribunal Federal.
Exma. Ministra já enviei para Vsa. Excia. vários emails relatando o enorme sofrimento e dor porque passam os Trabalhadores da VARIG. Aliás Vsa. Excia. está cansada de saber o grave problema que se abateu sobre todos nós desde o abril de 2006.
Este é mais um email que escrevo para Vsa. Excia.
Estamos,Exma. Ministra, nos aproximando do final de mais uma ano. Faltam menos de 3 meses para que a data mais importante da Humanidade seja novamente comemorada no mundo inteiro. A data que me refiro, Exma. Ministra, é o Nascimento de Jesus Cristo que será novamente comemorado no dia 25 de Dezembro de 2010.
Infelizmente Exma. Ministra mais uma vez os Trabalhadores da Varig e suas respectivas famílias continuam em compasso de espera. O processo da Defasagem Tarifária continua em vossas mãos e até agora não há, pelo que se sabe até o presente momento, a data em que será julgado por Vsa.Excia e pelos demais Ministros do STF. Dia 12 de outubro Exma. Ministra Cármen Lúcia fará 4 anos e 6 meses que todos os milhares de homens e mulheres ( trabalhadores da VARIG ) continuam passando por severas dificuldades financeiras.
No dia 06 de setembro próximo passado Vsa. Excia escreveu um brilhante texto que foi publicado no Jornal O Globo. " Ai de mim. Ai de ti HAITI senão me engano.
Neste brilhante texto escrito por Vsa. Excia. todos nós pudemos notar a vossa preocupação e solidariedade com o povo Haitiano que em 12 de janeiro de 2010 sofreu um terrivel desastre natural que foi o Terremoto que devastou o País Haitiano.
Brilhante mesmo este vosso texto e até um aposentado Varig chamado Rubens de Freitas lhe escreveu posteriormente parabenizando Vsa. Excia. e também perguntando.
Como ele eu também Exma. Ministra Cármen Lúcia pergunto para Vsa. Excia.
Quando Vsa. Excia terá a mesma preocupação e solidariedade com todos os Trabalhadores da VARIG? Quando Vsa. Excia. colocará em julgamento no plenário do STF o Processo da Defasagem Tarifária devida para a Companhia VARIG?
Em vossas mãos este importante processo está há mais de 2 anos e meio senão me falha a memória.
Será Exma. Ministra Cármen Lúcia que não teremos o Natal que merecemos ter?
Será que mais uma vez teremos um Natal triste porque não poderemos ter os nossos benefícios completos o qual nos foi usurpado desde 12 de abril de 2006 ( Intervenção e Liquidação dos Planos I e II da VARIG no AERUS ) por este governo que aí está? Sim por este governo que através Secretaria de Previdência Complementar fez a intervenção dos planos citados acima.
Esta SPC é órgão do Governo Federal e a ela cabia a fiscalização dos Fundos de Pensão existentes no Brasil, mas isto não foi feito e deu no que deu.
Séra que os Trabalhadores da VARIG terão mais uma vez que amarga data tão importante porque não dispõe de dinheiro suficiente para no mínimo ter uma ceia natalina a mais simples possível e poder comprar alguns presentes para seus filhos e netos?
Visto que Exma. Ministra já não temos nem o direito de comprar remédios e ter planos de saúde e muito menos o direito de sonhar que um dia teremos a nossa dignidade de volta. Dignidade que nos foi roubada de maneira vil e cruel por este governo que aí está. Simplesmente por ajudarem a levar a bancarrota a Varig e com isto levaram os seus funcionários e suas respectivas famílias a bancarrota também.
Será Exma. Ministra que teremos de vossa parte a mesma preocupação e solidariedade que Vossa Excia. magnificamente externou para com o Povo Haitiano?
Espero e todos nós esperamos que sim. Esperamos que Vsa. Excia. possa nos ajudar colocando o Processo da Defasagem Tarifária em Julgamento no Plenário do STF e que este Processo seja vitorioso para a VARIG e para todos os seus funcionários. E que isto possa acontecer antes do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo ou melhor o seu renascimento.
Queremos Exma. Ministra Cármen Lúcia renascer junto com Nosso Jesus Cristo.
Queremos Exma. Ministra ter ainda este ano o direito de voltar a sonhar e ter uma vida digna.
Isto será possível com vossa ajuda e dos demais Ministros do STF.
Tenho certeza que Vsa. Excia. refletirá sobre mais este email enviado por mim para Vsa. Excia.
Tenho certeza que Vsa. Excia. fará tudo que for possível para que os Trabalhadores da VARIG ( aposentados, pensionistas e demitidos Varig ) possam comemorar o Natal no Amor de Nosso Senhor Jesus Cristo e que todos possam ganhar o melhor presente no dia 25 de Dezembro de 2010 que é ter sua dignidade e vida de volta.
Desde já Exma. Ministra Cármen Lúcia agradeço à Vsa. atenção para com a minha pessoa.
Aproveito o ensejo para mais uma vez enviar para Vsa. Excia.,
Cordiais Saudações!
Atenciosamente,
Comissário Aposentado Varig
Paulo Resende
José Paulo de Resende
Itaipu -Niterói - Rio de Janeiro
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Injustiça - Nunca é tarde para se corrigir uma injustiça. Texto do Cmte. Aposentado Varig Contreiras
INJUSTIÇA - NUNCA É TARDE PARA SE CORRIGIR UMA INJUSTIÇA
Desde a intervenção Federal nos institutos AERUS/AEROS, mais de 400 aposentados já faleceram. A relação pode ser conferida nos institutos de Seguridade Social – SEGURIDADE SOCIAL???
Quantos mais precisarão morrer para que o governo se conscientize da injustiça que está sendo cometida contra nossa categoria?
A situação em que os Institutos se encontram foi motivada, em parte, aos planos econômicos inconseqüentes que levaram as companhias aéreas a não poderem cumprir com seus compromissos com o AERUS e AEROS e também por falha da administração que tiveram e conivência e a participação da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) permitindo atos irregulares e ilícitos.
O órgão que devia fiscalizar, não fiscalizou, pelo contrário, pactuou com os desmandos das empresas. Não somos nós, aposentados, que devemos pagar por erros que não cometemos.
Contribuímos anos a fio para ter uma aposentadoria que nos desse tranqüilidade no ocaso de nossas vidas, uma aposentadoria que, sem ser milionária como muitas “neste país”, nos permitia viver com dignidade o que não ocorre mais nos dias de hoje quando, para grande parte, faltam recursos para as necessidades indispensáveis como, por exemplo, medicamentos.
Pior do que morrer são as condições de vida que muitos estão levando. Depois de uma vida profícua de trabalho tornaram-se dependentes da ajuda dos filhos, parentes e amigos.
Considerando que a grande parte tem mais de 70, 80 e até 90 anos, somos uma categoria que não tem mais tempo para esperar. Já estamos esperando há mais de quatro anos!!!
Registre-se que grande parte ajudou a escrever a história da aviação comercial do Brasil. Muitos de nós somos da época do saudoso e famoso DC-3 que foram comprados como sobras da 2ª Guerra Mundial. Alguns voaram, até mesmo aviões mais antigos, dos primórdios da aviação.
Tanto o pessoal de terra, como de vôo, pertencemos a uma categoria que embora sentindo na carne as conseqüências nefastas do confisco de suas aposentadorias, jamais apelou para a baderna ou qualquer ato menos digno.
Não queremos privilégios nem benesses, queremos “JUSTIÇA”.
Queremos de volta nossas aposentadorias. Nunca é demais repetir: “PAGAMOS POR ELA”.
Trata-se “APENAS” de devolver “O QUE É NOSSO!!!”
Pela atenção de quem tem as condições e o poder de corrigir uma INJUSTIÇA,
Paulo Drumond de Macedo Contreiras
P.S. – O colega Contreiras aposentou-se aos 60 anos de idade como Comandante Master de BOEING-747, popularmente chamado como JUMBO, após contribuir por 37 anos ao INSS. Na época de sua aposentadoria, foi calculado o percentual de 6,7 salários mínimos. Hoje, após 18 anos de aposentado, recebe pouco mais de 3 salários mínimos. A continuar as coisas como estão, ele calcula, que daqui alguns anos estará ganhando apenas 1 salário mínimo, apesar da CONSTITUIÇÃO FEDERAL na Seção III da Previdência Social, ART. 201 V ɠ 4º dizer: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes em caráter permanente o valor real conforme critérios em lei. (redação pela emenda constitucional nº 20 de 1998). SEM COMENTÁRIOS
Desde a intervenção Federal nos institutos AERUS/AEROS, mais de 400 aposentados já faleceram. A relação pode ser conferida nos institutos de Seguridade Social – SEGURIDADE SOCIAL???
Quantos mais precisarão morrer para que o governo se conscientize da injustiça que está sendo cometida contra nossa categoria?
A situação em que os Institutos se encontram foi motivada, em parte, aos planos econômicos inconseqüentes que levaram as companhias aéreas a não poderem cumprir com seus compromissos com o AERUS e AEROS e também por falha da administração que tiveram e conivência e a participação da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) permitindo atos irregulares e ilícitos.
O órgão que devia fiscalizar, não fiscalizou, pelo contrário, pactuou com os desmandos das empresas. Não somos nós, aposentados, que devemos pagar por erros que não cometemos.
Contribuímos anos a fio para ter uma aposentadoria que nos desse tranqüilidade no ocaso de nossas vidas, uma aposentadoria que, sem ser milionária como muitas “neste país”, nos permitia viver com dignidade o que não ocorre mais nos dias de hoje quando, para grande parte, faltam recursos para as necessidades indispensáveis como, por exemplo, medicamentos.
Pior do que morrer são as condições de vida que muitos estão levando. Depois de uma vida profícua de trabalho tornaram-se dependentes da ajuda dos filhos, parentes e amigos.
Considerando que a grande parte tem mais de 70, 80 e até 90 anos, somos uma categoria que não tem mais tempo para esperar. Já estamos esperando há mais de quatro anos!!!
Registre-se que grande parte ajudou a escrever a história da aviação comercial do Brasil. Muitos de nós somos da época do saudoso e famoso DC-3 que foram comprados como sobras da 2ª Guerra Mundial. Alguns voaram, até mesmo aviões mais antigos, dos primórdios da aviação.
Tanto o pessoal de terra, como de vôo, pertencemos a uma categoria que embora sentindo na carne as conseqüências nefastas do confisco de suas aposentadorias, jamais apelou para a baderna ou qualquer ato menos digno.
Não queremos privilégios nem benesses, queremos “JUSTIÇA”.
Queremos de volta nossas aposentadorias. Nunca é demais repetir: “PAGAMOS POR ELA”.
Trata-se “APENAS” de devolver “O QUE É NOSSO!!!”
Pela atenção de quem tem as condições e o poder de corrigir uma INJUSTIÇA,
Paulo Drumond de Macedo Contreiras
P.S. – O colega Contreiras aposentou-se aos 60 anos de idade como Comandante Master de BOEING-747, popularmente chamado como JUMBO, após contribuir por 37 anos ao INSS. Na época de sua aposentadoria, foi calculado o percentual de 6,7 salários mínimos. Hoje, após 18 anos de aposentado, recebe pouco mais de 3 salários mínimos. A continuar as coisas como estão, ele calcula, que daqui alguns anos estará ganhando apenas 1 salário mínimo, apesar da CONSTITUIÇÃO FEDERAL na Seção III da Previdência Social, ART. 201 V ɠ 4º dizer: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes em caráter permanente o valor real conforme critérios em lei. (redação pela emenda constitucional nº 20 de 1998). SEM COMENTÁRIOS
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Íntegra do discurso de Serra. 02 de Setembro de 2010. Retirado do Blog de Reynaldo de Azevedo
02/09/2010 às 0:42
Íntegra do discurso de Serra: “Não preciso de marqueteiro que mude a minha cara, o meu pensamento, a minha trajetória de vida”
Fico feliz de estarmos todos reunidos neste momento tão crucial para a História do Brasil. Qualquer eleição é sempre uma aposta sobre o futuro, mas só se pode olhar para o futuro tendo o passado como referência.
Vejo nos olhos de cada um de vocês o reflexo da luta que travamos pela democracia, aqueles anos de sacrifício em que demos nossas melhores energias para que hoje todos os brasileiros pudessem ter sua voz ouvida.Vejo nos olhos de vocês os reflexos da luta que empreendemos para reconstruir o Brasil. Eu quero dizer que tenho muito orgulho do Brasil democrático que eu ajudei a construir. Eu me reconheço neste Brasil que se deseja cada vez mais livre e vibrante. Tenho certeza de que o mesmo orgulho bate no peito de cada um de vocês. E é essa caminhada comum que me inspira a enfrentar os imensos desafios colocados diante de nós.
Aliás, que futuro queremos para os nossos filhos e netos? Quando entramos numa luta dura, como esta agora, acho que é a primeira pergunta a se fazer. Eu disse em 10 de abril: “No país com que eu sonho, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político.”
Porque esta foi uma lição que eu aprendi com o meu pai. O sucesso deve vir como resultado do trabalho duro e do esforço. Não da esperteza, dos expedientes escusos, do favorecimento ou da delinqüência. E aqui nós chegamos a um ponto vital nesta discussão sobre a liberdade. Ela é essencial também porque todo ser humano precisa ser livre para buscar o progresso para si mesmo, para sua família, para sua comunidade.
Sem liberdade, a igualdade de oportunidades fica capenga. Eis porque, amigos, amigas, companheiros e companheiras, quando os tiranos, ou candidatos a tiranos, desejam subjugar uma sociedade aos seus propósitos, começam restringindo a liberdade. Minando a liberdade dos outros. Não apenas a de pensar, ou de falar, mas principalmente a de adotar posições sem a sombra do temor, sem o medo de comprometer o bem-estar e os sonhos, os próprios sonhos e os dos amigos e entes queridos.
Dia sim outro também, alguém deste governo fala em controlar a imprensa. O partido do governo sonha com o dia em que vai poder censurar a imprensa. A expressão, bonita, é “controle social”, como se a palavra “social” pudesse legitimar o conteúdo horroroso. Maquiar as más intenções. Em palavras diretas, querem estabelecer comitês partidários para decidir o que os jornais e as revistas poderão ou não publicar, as rádios, tevês e a internet poderão ou não veicular. Querem sufocar economicamente quem ousa discordar.
Não vamos nos enganar, não vamos maquiar a realidade. É isso que estamos enfrentando nesta eleição. Vamos lutar e vamos vencer.
A defesa da liberdade nos une nesta candidatura, nesta caminhada em condições extremamente desafiadoras, caminhada que vai nos levar ao Palácio do Planalto. Liberdade não apenas de consciência, mas liberdade de ação. Liberdade para empreender e trabalhar. Liberdade para a cidadania plena.
Os brasileiros e brasileiras precisam ser livres para não temer que o Estado, financiado com o dinheiro de todos nós, seja ocupado por uma máquina partidária que ameaça e persegue as pessoas, que viola nossos direitos fundamentais. Como ,por exemplo, o direito ao sigilo bancário e fiscal. As notícias estão aí, o segredo fiscal de pessoas que o governo identifica como adversárias foi quebrado por gente na Receita Federal evidentemente a serviço de uma operação político-partidária.
Quando se viola o sigilo bancário de um caseiro, viola-se a Constituição. Quando se viola o sigilo fiscal de representantes da oposição, viola-se a Constituição. Quando se viola o sigilo telefônico e de correspondência de adversários, viola-se a Constituição. Não perguntem jamais quem é Francenildo Pereira. Francenildo são vocês. Francenildo somos nós. Não passo a mão na cabeça de malfeitores. Exijo é que se respeitem os Francenildos e as Marias, os Josés e as Anas.
Sabem o que é o mais impressionante? O mais impressionante é que ninguém do governo, do partido do governo, ou da campanha da candidata do governo deu-se ao trabalho de fingir que acha grave, de simular indignação, de vir a público para dar alguma satisfação à sociedade. Dão de ombros, emitem notas protocolares, ameaçam até processar as vítimas. Indignação? Nem pensar! Como acham que podem tudo, acreditam que podem também violar as leis do país e seguir em frente assoviando.
Mas o Brasil é maior do que eles. Com muito trabalho, luta e fé, vamos derrotá-los. O Brasil, repito, não precisa de alguém que “tome conta” da gente, como se nós, brasileiros e brasileiras, fôssemos incapazes de construir nossos próprios caminhos. E é isso que nós vamos fazer.
Nosso projeto político está claro há muito tempo para o Brasil. Para nós, democracia, estado de direito e justiça social são coisas inseparáveis. Repudiamos quem usa o desejo profundo dos brasileiros por mais justiça social e menos desigualdade para negar às pessoas o direito fundamental de viver num país que seja realmente de todos. Mas todos mesmo, e não só dos amigos, sócios, cupinchas ou cúmplices.
Na economia, somos o país campeão dos altos impostos, campeão dos juros, campeão do atraso na infraestrutura. Você vê o horário eleitoral deles, você vê a propaganda do governo, paga com o dinheiro do povo, e parece que todos os problemas do Brasil foram resolvidos. Obras que não existem, que andam mais devagar que tartaruga, são divulgadas dia e noite como se já estivessem prontas. Eles seguem a receita repugnante, repudiada pela História, de que a mentira repetida mil vezes se transforma em verdade. Só que eles não sabem que a receita está errada. O povo não é bobo.
Claro que há avanços, pois este governo teve a felicidade de colher o que os outros plantaram. Talvez estejamos assistindo à mais escancarada exibição de falta de caráter de que se tem notícia na história da política brasileira. A ingratidão é um defeito de caráter, a ingratidão é a cicatriz que revela uma alma complicada. O que é o PT? Um partido que tenta destruir os que o antecederam no governo, enquanto governa sobre as bases construídas com muito esforço e suor por quem veio antes. Governa e estraga essas bases.
O Novo Brasil - que se depara com o futuro do pré-sal, de uma nova e pujante classe media, que vai sediar Copa do Mundo e a Olimpíada - ainda precisa enfrentar grandes problemas: metade dos adolescentes fora das escolas, a necessidade de uma completa reforma do sistema de saúde, organizar o combate ao crime e as drogas, a construção e recuperação da infraestrutura, o déficit habitacional que chega a milhões de moradias. Grandes problemas que precisam de uma economia forte para serem resolvidos.
Agora, no momento de escolher um novo Presidente, é hora de perguntar: “Quem tem mais condições de manter a estabilidade?” Nesse terreno, um passo em falso que seja pode trazer prejuízos irremediáveis para os brasileiros. Quem tem mais condições de brigar lá fora para defender a economia do Brasil? Quem tem mais condições de defender os ganhos da estabilidade que chegaram ao bolso dos brasileiros na forma de salário, crédito e benefícios? Somos nós! É de nós que o Brasil Novo precisa.
Aí alguém vai me dizer. “Poxa, Serra, tudo bem falar disso. Mas e das outras coisas? Será que este é o melhor discurso para a eleição?” Essa é mais uma diferença. O PT diz a cada momento o que é mais conveniente, tem uma conversa para cada platéia. Nós temos um só discurso, uma só personalidade, uma só cara.
Nós não nos escondemos, não somos bonecos de ventríloquo, não precisamos andar na garupa de ninguém. Nós, acima de tudo, não somos produto de uma fraude. Nenhum pedaço da minha biografia precisa ficar trancado no cofre na época da eleição. E, se o povo brasileiro me der a honra de governar este país, saberá quem está a governar. Nós não seremos reféns de um projeto continuísta nem do apetite enlouquecido de um partido por posições de poder, que é forma bonita de chamar as verbas orçamentárias e os cargos cujos salários são pagos com o dinheiro do povo. Nós não somos candidatos a donos do Brasil. Somos candidatos a servir ao Brasil e ao nosso povo.
No horário eleitoral, nas entrevistas, nas palestras, tenho deixado claro o que pretendo fazer em benefício do Brasil e dos brasileiros. Por isso, faço propostas de cara limpa, sendo quem sou. Porque o grande patrimônio que tenho e que submeto ao julgamento da população é, sim, a minha biografia; é, sim, o meu trabalho; é, sim, o meu compromisso com o bem-estar de todos; é, sim, o meu compromisso com a liberdade; é sim, a minha luta por justiça e igualdade. E isso ninguém vai me tirar. Em campanhas eleitorais, nossos adversários têm optado pelo caminho da sordidez; sabotadores da ordem democrática se movem nas sombras para manchar reputações, para manchar biografias. É inútil no meu caso. Desde os meus tempos de presidente da UNE, são quase 50 anos de vida pública. Cinqüenta anos de uma vida ficha limpa!
- Não tenho nada a esconder do meu passado;
- não preciso que reescrevam a minha vida excluindo passagens nada abonadoras;
- não preciso que tentem me vender, como se eu fosse um sabonete;
- Não preciso de marqueteiro que mude a minha cara, o meu pensamento, a minha trajetória de vida. Ninguém precisa dizer à população quem sou eu. Inventar coisas que não fiz e esconder coisas que fiz. É a minha vida pública que diz quem sou. Posso fazer cara feia às vezes. Mas é uma cara só. Não digo uma coisa hoje para desdizer amanhã. E ninguém me diz o que tenho de falar ou não. Respondo pelas minhas palavras e pelas minhas escolhas. Não fui inventado por ninguém! Foi a luta democrática que me fez. Foram as minhas escolhas de vida que me trouxeram até aqui.
Vocês não imaginam a tristeza que eu sinto quando vejo o governo do meu país transformado num porta-voz planetário de todo tipo de ditador, de facínora, de genocida ou candidato a genocida. Transformaram o Brasil num avalista dos negadores de que tenha existido um Holocausto contra os judeus na Segunda Guerra Mundial. Pensam que enganam alguém, mas ajudam a criar um ambiente favorável a que os novos fascistas do século 21 construam a bomba atômica.
Meus amigos, minhas amigas, meus companheiros, minhas companheiras. Obrigado a todos vocês, a todas vocês, por terem vindo aqui hoje. Obrigado por terem vindo ouvir o que eu penso sobre esta luta e sobre o futuro. Obrigado por terem me dado a oportunidade de falar sobre os meus valores, sobre as idéias que defendo para o meu Brasil.
Obrigado por estarem comigo nesta caminhada. Que é difícil, eu sei. Exige muita firmeza, mas, para nós, pode ser conduzida com suavidade, serenidade, tranqüilidade. Pois, nesta campanha, nós temos a felicidade de poder defender exatamente aquilo que pensamos.
Nossa caminhada é difícil, mas Deus só dá a missão a quem pode realizá-la. Por isso nossa caminhada é também suave, já que, nela, podemos ser nós mesmos, sem precisar mentir, esconder, conspirar.
Vamos em frente, pela democracia, pela justiça, pela liberdade, pela igualdade, em defesa do Brasil livre e democrático que nós ajudamos a construir e que vamos ajudar a fazer avançar muito mais.
Pois, de uma coisa, nosso Brasil pode ter certeza.
“Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil, Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada”Brasil!”
Por Reinaldo Azevedo
Íntegra do discurso de Serra: “Não preciso de marqueteiro que mude a minha cara, o meu pensamento, a minha trajetória de vida”
Fico feliz de estarmos todos reunidos neste momento tão crucial para a História do Brasil. Qualquer eleição é sempre uma aposta sobre o futuro, mas só se pode olhar para o futuro tendo o passado como referência.
Vejo nos olhos de cada um de vocês o reflexo da luta que travamos pela democracia, aqueles anos de sacrifício em que demos nossas melhores energias para que hoje todos os brasileiros pudessem ter sua voz ouvida.Vejo nos olhos de vocês os reflexos da luta que empreendemos para reconstruir o Brasil. Eu quero dizer que tenho muito orgulho do Brasil democrático que eu ajudei a construir. Eu me reconheço neste Brasil que se deseja cada vez mais livre e vibrante. Tenho certeza de que o mesmo orgulho bate no peito de cada um de vocês. E é essa caminhada comum que me inspira a enfrentar os imensos desafios colocados diante de nós.
Aliás, que futuro queremos para os nossos filhos e netos? Quando entramos numa luta dura, como esta agora, acho que é a primeira pergunta a se fazer. Eu disse em 10 de abril: “No país com que eu sonho, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político.”
Porque esta foi uma lição que eu aprendi com o meu pai. O sucesso deve vir como resultado do trabalho duro e do esforço. Não da esperteza, dos expedientes escusos, do favorecimento ou da delinqüência. E aqui nós chegamos a um ponto vital nesta discussão sobre a liberdade. Ela é essencial também porque todo ser humano precisa ser livre para buscar o progresso para si mesmo, para sua família, para sua comunidade.
Sem liberdade, a igualdade de oportunidades fica capenga. Eis porque, amigos, amigas, companheiros e companheiras, quando os tiranos, ou candidatos a tiranos, desejam subjugar uma sociedade aos seus propósitos, começam restringindo a liberdade. Minando a liberdade dos outros. Não apenas a de pensar, ou de falar, mas principalmente a de adotar posições sem a sombra do temor, sem o medo de comprometer o bem-estar e os sonhos, os próprios sonhos e os dos amigos e entes queridos.
Dia sim outro também, alguém deste governo fala em controlar a imprensa. O partido do governo sonha com o dia em que vai poder censurar a imprensa. A expressão, bonita, é “controle social”, como se a palavra “social” pudesse legitimar o conteúdo horroroso. Maquiar as más intenções. Em palavras diretas, querem estabelecer comitês partidários para decidir o que os jornais e as revistas poderão ou não publicar, as rádios, tevês e a internet poderão ou não veicular. Querem sufocar economicamente quem ousa discordar.
Não vamos nos enganar, não vamos maquiar a realidade. É isso que estamos enfrentando nesta eleição. Vamos lutar e vamos vencer.
A defesa da liberdade nos une nesta candidatura, nesta caminhada em condições extremamente desafiadoras, caminhada que vai nos levar ao Palácio do Planalto. Liberdade não apenas de consciência, mas liberdade de ação. Liberdade para empreender e trabalhar. Liberdade para a cidadania plena.
Os brasileiros e brasileiras precisam ser livres para não temer que o Estado, financiado com o dinheiro de todos nós, seja ocupado por uma máquina partidária que ameaça e persegue as pessoas, que viola nossos direitos fundamentais. Como ,por exemplo, o direito ao sigilo bancário e fiscal. As notícias estão aí, o segredo fiscal de pessoas que o governo identifica como adversárias foi quebrado por gente na Receita Federal evidentemente a serviço de uma operação político-partidária.
Quando se viola o sigilo bancário de um caseiro, viola-se a Constituição. Quando se viola o sigilo fiscal de representantes da oposição, viola-se a Constituição. Quando se viola o sigilo telefônico e de correspondência de adversários, viola-se a Constituição. Não perguntem jamais quem é Francenildo Pereira. Francenildo são vocês. Francenildo somos nós. Não passo a mão na cabeça de malfeitores. Exijo é que se respeitem os Francenildos e as Marias, os Josés e as Anas.
Sabem o que é o mais impressionante? O mais impressionante é que ninguém do governo, do partido do governo, ou da campanha da candidata do governo deu-se ao trabalho de fingir que acha grave, de simular indignação, de vir a público para dar alguma satisfação à sociedade. Dão de ombros, emitem notas protocolares, ameaçam até processar as vítimas. Indignação? Nem pensar! Como acham que podem tudo, acreditam que podem também violar as leis do país e seguir em frente assoviando.
Mas o Brasil é maior do que eles. Com muito trabalho, luta e fé, vamos derrotá-los. O Brasil, repito, não precisa de alguém que “tome conta” da gente, como se nós, brasileiros e brasileiras, fôssemos incapazes de construir nossos próprios caminhos. E é isso que nós vamos fazer.
Nosso projeto político está claro há muito tempo para o Brasil. Para nós, democracia, estado de direito e justiça social são coisas inseparáveis. Repudiamos quem usa o desejo profundo dos brasileiros por mais justiça social e menos desigualdade para negar às pessoas o direito fundamental de viver num país que seja realmente de todos. Mas todos mesmo, e não só dos amigos, sócios, cupinchas ou cúmplices.
Na economia, somos o país campeão dos altos impostos, campeão dos juros, campeão do atraso na infraestrutura. Você vê o horário eleitoral deles, você vê a propaganda do governo, paga com o dinheiro do povo, e parece que todos os problemas do Brasil foram resolvidos. Obras que não existem, que andam mais devagar que tartaruga, são divulgadas dia e noite como se já estivessem prontas. Eles seguem a receita repugnante, repudiada pela História, de que a mentira repetida mil vezes se transforma em verdade. Só que eles não sabem que a receita está errada. O povo não é bobo.
Claro que há avanços, pois este governo teve a felicidade de colher o que os outros plantaram. Talvez estejamos assistindo à mais escancarada exibição de falta de caráter de que se tem notícia na história da política brasileira. A ingratidão é um defeito de caráter, a ingratidão é a cicatriz que revela uma alma complicada. O que é o PT? Um partido que tenta destruir os que o antecederam no governo, enquanto governa sobre as bases construídas com muito esforço e suor por quem veio antes. Governa e estraga essas bases.
O Novo Brasil - que se depara com o futuro do pré-sal, de uma nova e pujante classe media, que vai sediar Copa do Mundo e a Olimpíada - ainda precisa enfrentar grandes problemas: metade dos adolescentes fora das escolas, a necessidade de uma completa reforma do sistema de saúde, organizar o combate ao crime e as drogas, a construção e recuperação da infraestrutura, o déficit habitacional que chega a milhões de moradias. Grandes problemas que precisam de uma economia forte para serem resolvidos.
Agora, no momento de escolher um novo Presidente, é hora de perguntar: “Quem tem mais condições de manter a estabilidade?” Nesse terreno, um passo em falso que seja pode trazer prejuízos irremediáveis para os brasileiros. Quem tem mais condições de brigar lá fora para defender a economia do Brasil? Quem tem mais condições de defender os ganhos da estabilidade que chegaram ao bolso dos brasileiros na forma de salário, crédito e benefícios? Somos nós! É de nós que o Brasil Novo precisa.
Aí alguém vai me dizer. “Poxa, Serra, tudo bem falar disso. Mas e das outras coisas? Será que este é o melhor discurso para a eleição?” Essa é mais uma diferença. O PT diz a cada momento o que é mais conveniente, tem uma conversa para cada platéia. Nós temos um só discurso, uma só personalidade, uma só cara.
Nós não nos escondemos, não somos bonecos de ventríloquo, não precisamos andar na garupa de ninguém. Nós, acima de tudo, não somos produto de uma fraude. Nenhum pedaço da minha biografia precisa ficar trancado no cofre na época da eleição. E, se o povo brasileiro me der a honra de governar este país, saberá quem está a governar. Nós não seremos reféns de um projeto continuísta nem do apetite enlouquecido de um partido por posições de poder, que é forma bonita de chamar as verbas orçamentárias e os cargos cujos salários são pagos com o dinheiro do povo. Nós não somos candidatos a donos do Brasil. Somos candidatos a servir ao Brasil e ao nosso povo.
No horário eleitoral, nas entrevistas, nas palestras, tenho deixado claro o que pretendo fazer em benefício do Brasil e dos brasileiros. Por isso, faço propostas de cara limpa, sendo quem sou. Porque o grande patrimônio que tenho e que submeto ao julgamento da população é, sim, a minha biografia; é, sim, o meu trabalho; é, sim, o meu compromisso com o bem-estar de todos; é, sim, o meu compromisso com a liberdade; é sim, a minha luta por justiça e igualdade. E isso ninguém vai me tirar. Em campanhas eleitorais, nossos adversários têm optado pelo caminho da sordidez; sabotadores da ordem democrática se movem nas sombras para manchar reputações, para manchar biografias. É inútil no meu caso. Desde os meus tempos de presidente da UNE, são quase 50 anos de vida pública. Cinqüenta anos de uma vida ficha limpa!
- Não tenho nada a esconder do meu passado;
- não preciso que reescrevam a minha vida excluindo passagens nada abonadoras;
- não preciso que tentem me vender, como se eu fosse um sabonete;
- Não preciso de marqueteiro que mude a minha cara, o meu pensamento, a minha trajetória de vida. Ninguém precisa dizer à população quem sou eu. Inventar coisas que não fiz e esconder coisas que fiz. É a minha vida pública que diz quem sou. Posso fazer cara feia às vezes. Mas é uma cara só. Não digo uma coisa hoje para desdizer amanhã. E ninguém me diz o que tenho de falar ou não. Respondo pelas minhas palavras e pelas minhas escolhas. Não fui inventado por ninguém! Foi a luta democrática que me fez. Foram as minhas escolhas de vida que me trouxeram até aqui.
Vocês não imaginam a tristeza que eu sinto quando vejo o governo do meu país transformado num porta-voz planetário de todo tipo de ditador, de facínora, de genocida ou candidato a genocida. Transformaram o Brasil num avalista dos negadores de que tenha existido um Holocausto contra os judeus na Segunda Guerra Mundial. Pensam que enganam alguém, mas ajudam a criar um ambiente favorável a que os novos fascistas do século 21 construam a bomba atômica.
Meus amigos, minhas amigas, meus companheiros, minhas companheiras. Obrigado a todos vocês, a todas vocês, por terem vindo aqui hoje. Obrigado por terem vindo ouvir o que eu penso sobre esta luta e sobre o futuro. Obrigado por terem me dado a oportunidade de falar sobre os meus valores, sobre as idéias que defendo para o meu Brasil.
Obrigado por estarem comigo nesta caminhada. Que é difícil, eu sei. Exige muita firmeza, mas, para nós, pode ser conduzida com suavidade, serenidade, tranqüilidade. Pois, nesta campanha, nós temos a felicidade de poder defender exatamente aquilo que pensamos.
Nossa caminhada é difícil, mas Deus só dá a missão a quem pode realizá-la. Por isso nossa caminhada é também suave, já que, nela, podemos ser nós mesmos, sem precisar mentir, esconder, conspirar.
Vamos em frente, pela democracia, pela justiça, pela liberdade, pela igualdade, em defesa do Brasil livre e democrático que nós ajudamos a construir e que vamos ajudar a fazer avançar muito mais.
Pois, de uma coisa, nosso Brasil pode ter certeza.
“Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil, Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada”Brasil!”
Por Reinaldo Azevedo
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