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domingo, 31 de julho de 2011

Nas asas do Descaso. Texto de Dario Leite. Sobre a VARIG e sobre o Aerus.

O avião se aproximava do aeroporto Santos Dumont, no Rio. Levar passageiros pela ponte aérea não podia, nesse caso, ser taxado de rotina. A paixão de Rodrigo era voar,  contrariar a gravidade.  E se o tempo ajudava, vinha o pedido à tripulação.
- Vai lá, bota o copo de refrigerante em cima da galley.
Pois é, na pista curta do aeroporto carioca, Rodrigo fazia o avião pousar de forma tranqüila, tocar o chão sem solavancos,  chegar ao fim da pista sem derramar uma gota daquele copo.
Rodrigo da Matta era um piloto acima da média, instrutor com um histórico de vinte anos que roubaria de Tom Cruise o titulo de Top Gun. O Comandante da Matta era um astro da estrela brasileira.
Rodrigo era um dos talentos que a Varig usou para iluminar os céus do Brasil e tornar a empresa numa referência da aviação mundial
O Comandante Rodrigo da Matta pousou definitivamente há quase 5 anos. Venceu os ventos, os temporais. Perdeu para o ocaso da Varig. A voadora brasileira e o seu talento morreram no mesmo dia, 27 de junho de 2006. Um infarto tirou a vida do pai de Serena, Maria Vitória e Jerônimo. A administração caótica tirou a Varig dos ares.
- Eu soube que Rodrigo foi o primeiro a morrer com a morte da Varig e o número 506 no percurso da agonia dela. 
A viúva Rita sofreu como mulher e colega de trabalho. Era comissária de bordo. A perda dela e de outras 15 mil pessoas ultrapassa e muito a questão financeira.
Os empregados da Varig carregavam mais do que um crachá. Tinham orgulho de ser variguianos e, perceber esse lado emocional, é fundamental para quem deseja alcançar a dimensão do tragédia que tomou conta da vida deles.
A Varig foi colocada em recuperação judicial e partida em duas. Uma parte podre, nomeada Flex, ficou com o passível de R$ 8 bilhões.  A parte boa, responsável pelas rotas e posições em aeroportos do mundo inteiro foi vendida por R$24 milhões para o fundo de investimento Matlin Patterson, controlado pelo chinês Chap Lan, e depois revendida para a Gol por R$320 milhões.  Os funcionários foram quase todos demitidos e até hoje não receberam as indenizações trabalhistas. E até quem já não estava mais na Varig foi atingido.
- Eu ganhava em 2006, um mês antes da intervenção do Aerus, o benefício bruto de R$ 3745,00. Hoje, só recebo R$ 592,55. Mas tem gente recebendo verdadeiras migalhas.
O lamento é do comissário de bordo aposentado Paulo Rezende. Ele trabalhou quase a vida inteira na Varig e contribuiu mensalmente para um fundo de pensão Aerus, mantido pela empresa e pelos funcionários.
O Aerus foi a pique quase na mesma época da empresa, exatamente 2 meses antes. Os problemas de caixa fizeram a Varig deixar de repassar a parte dela e a que descontava nos contra-cheques dos empregados. A Secretaria de Previdência Complementar interviu. Extinguiu os planos Aerus 1 e 2 e os pensionistas perderam seus rendimentos.
Sem indenização trabalhista, sem pensão para os já aposentados e ainda sem o dinheiro depositado mensalmente num fundo que deveria garantir a tranqüilidade dos ex-funcionários da Varig.  Esse foi o trágico ano de 2006, mas de lá pra cá nada mudou.
A parte comprada pela Gol virou Nova Varig. A promessa era ocupar o espaço deixado no mercado internacional. Mas a falta de organização fez com que o projeto se encerrasse em pouco mais de um ano. Os vôos internacionais fora da América do Sul deixaram de ser feitos.
A Flex, com o passível, a parte podre do negócio, segue num processo pré-falimentar. Os ex-funcionários da Varig ainda esperam receber algo das indenizações trabalhistas, mas essa possibilidade fica cada vez mais distante. A falência já chegou a ser decretada, mas houve uma reviravolta e a Flex segue em recuperação judicial.
Os variguianos acusam o Governo Federal de, no mínimo, ter sido negligente no tratamento da questão. Ironicamente, a salvação para essas 15 mil pessoas está exatamente numa grande trapalhada do Palácio do Planalto.
O congelamento dos preços determinado pelo plano cruzado em 1986 criou a seguinte situação no mercado de aviação. O valor das passagens era fixo, mas os custos subiam normalmente já que eram regulados pelo mercado internacional. As empresas, então, resolveram acionar o Governo Federal na justiça para receber pela defasagem tarifária.
A Varig foi uma delas. O processo se arrasta por mais de uma década. Todas as decisões apontaram que a empresa tinha direito a ser indenizada pelo Governo Federal. E o valor é estratosférico: mais de R$ 7 bilhões.
Depois de uma decisão favorável à Varig no STJ, o Governo recorreu ao Supremo. O processo foi parar nas mãos da Min. Cármen Lúcia e nas mãos dela está desde 2008.
Sem decisão, seja qual for. A única movimentação importante foi a suspensão do andamento do processo para que o Governo e os representantes da Varig pudessem negociar um acordo. Foi em março de 2009. O prazo era de 60 dias. Não houve acerto e o processo voltou para as mãos da Ministra Cármen Lúcia.
Parte desse montante bilionário deveria ser destinado para quitar os débitos que a Varig tem com o Aerus e permitiria que pensionistas e ex-funcionários da Varig conseguissem reaver parte do dinheiro que investiram no plano. Sem falar que a massa falida da empresa poderia pagar a outros credores, entre eles os funcionários que foram mandados embora por telegrama em 2006 e não viram um tostão até hoje.
Rodrigo da Matta, comandante dos bons, variguiano dedicado, não passou por todo esse sofrimento. A família dele sim, ao lado de outras milhares de famílias que esperam ainda receber parte do que perderam com o fim da Varig.  Uma esperança que se perde um pouquinho a cada decepção.
Eles esperavam que o Governo Federal salvasse a Varig; que a intervenção no Aerus tivesse acontecido a tempo de salvar as pensões e o dinheiro investido pelos funcionários da ativa; que não fosse permitido a um investidor chinês lucrar 1300% em apenas 9 meses com a negociação do que restou da empresa que amavam e à qual se dedicaram até o fim.
Agora, eles esperam que uma ministra do supremo possa simplesmente cumprir o seu papel de julgadora e ponha um fim a essa história para que milhares de famílias possam, finalmente, enterrar as decepções e sofrimentos que aterrissaram em suas vidas desde o ocaso da Varig 
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terça-feira, 12 de julho de 2011

Sobreviventes do Aerus. Em 5 anos, 580 óbitos. Um Verdadeiro Massacre! Enviado pelo Comissário Aposentado Varig Amaury Guedes

A Tragédia Silenciosa.........Trabalhadores da Varig morrendo aos poucos. Texto meu e publicado desta maneira no Blog O Cão que fuma de Jim Pereira

Imagem: DR

Quantos mais…?
Já são 579 falecidos em cinco anos e três meses. Dia 12 de julho de 2011, hoje, faz precisamente cinco anos e três meses que houve a Intervenção no Instituto AERUS de Seguridade Social e a Liquidação dos planos I e II da VARIG. E no dia 20 de julho de 2011 (daqui a aproximadamente nove dias) fará cinco anos precisos que a VARIG foi leiloada, ou melhor,  doada para o Grupo Volo e o senhor chinês Lap Chan por 24 milhões de dólares que, juntos, nove meses depois, revenderam a mesma (parte boa da Varig) por 320 milhões de dólares para o Grupo Gol com a anuência do Governo do PT.
Nestes cinco anos e três meses só dor e sofrimento e muitas dificuldades foi o ganho que todos os trabalhadores da VARIG tiveram. Os demitidos não receberam até hoje suas rescisões trabalhistas e perderam seu AERUS, e os aposentados e pensionistas estão vivendo na Rua da Miséria com os parcos benefícios que são pagos pelo Fundo de Pensão que está sob intervenção desde o dia 12 de abril de 2006.
Quantos mais precisarão falecer para que o Supremo Tribunal Federal julgue o Processo da Defasagem Tarifária em favor da Varig e de seus trabalhadores? Processo este em que a VARIG já teve ganho em todas as instâncias jurídicas porque passou. Só está faltando o julgamento final no STF. O por que desta demora? Quantos mais precisarão falecer para que os Exmos. Ministros do Supremo Tribunal Federal julguem o Processo da Defasagem Tarifária?
Comissário Aposentado Varig Paulo Resende
José Paulo de Resende
Itaipu - Niterói - Rio de Janeiro

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Texto do Cmte. Fróes sobre a Varig. Hoje dia 07 de julho de 2011

E isso aí, Comandante Drago.
Cinco anos depois da tragédia da Varig, eu continuo “tirando o chapéu” para aqueles que, como o incansável Paulo Resende, não deixam o cadaver ser enterrado ... e esquecido.
Lamentavelmente, porém, tudo vai caindo no esquecimento e até o próprio Dr. Noronha parece que desistiu, talvez por desencanto, de manter viva a lembrança da tragédia da Varig,  embora ele ainda nos surpreenda de vez em quando, com uma ou outra apreciação.
Ninguém mais fala sobre o juiz que ajudou a esquartejar a Varig, segundo o Wikileaks, e que aprovou um plano no qual a parte podre foi destinada aos empregados, mesmo contrariando determinações expressas da nova Lei de Recuperação e Falências.
Ninguém mais fala do Diretor de “mão dupla”, aquele que representava simultaneamente a Varig e o Aerus e, portanto, negociava com ele mesmo!
O fato é que ao longo desse processo de recuperação que nada recuperou, muita gente levou vantagem às custas do sofrimento e prejuízo de milhares de empregados.
Se os que estiveram mais em evidência vão sendo esquecidos, outros, menos conhecidos dos empregados, mas igualmente espertos, nunca foram lembrados ou citados. Muitos deles inclusive souberam tirar partido da experiência adquirida nos bastidores das negociações da Varig e seguiram em frente, já então muito mais escolados e experientes. Você se lembra, por exemplo, do artífice do chamado plano de recuperação da Varig, o advogado Fábio Carvalho, que então trabalhava na empresa de Consultoria Alvarez e Marçal?  Ele teve uma atuação bastante destacada na elaboração do plano de recuperação que nada recuperou. Mais tarde, ele veio a atuar no plano de recuperação da empresa Casa & Video e logo, logo, com a experiência adquirida no trato dos intestinos da Varig e adjacências, ele, em pouco tempo, acabou assumindo o próprio controle da Casa & Video e 
tornou-se o seu dono, pelo menos até que ela venha a ser vendida para algum chinês.
E o tal acordo que ninguém mais fala dele?
“A velhinha de Taubaté” já está ficando impaciente com a demora, embora ela ainda acredite firmemente “que o acordo está para sair”, conforme foi anunciado tantas vezes pelo sindicato que, segundo ela, defende os interesses dos trabalhadores.
E o tal processo no STF que foi retirado de pauta navéspera do julgamento, sintomaticamente, numa época em que tudo nos era favorável e o assunto ocupava bastante espaço na mídia?
Acabamos ficando sem acordo e sem julgamento e somente para o processo ser reincluído na pauta para julgamento, e voltarmos ao estágio anterior, já decorreram dois anos. Muitas, muitas mortes já ocorreram e não se sabe quantas mais ainda ocorrerão, até que o processo volte para a pauta!
O fato é que os bueiros da Light continuam explodindo, mas sem pontaria, pois nenhuma dessas tampas voadoras atingiu, até agora, qualquer das inúmeras pessoas que tanto contribuiram para o sofrimento e desespero de milhares de empregados da empresa que o juiz ayoub ajudou a esquartejar, porém com gentileza, como foi explicado no Wikileaks.
Aproveito para agradecer-lhe o constante repasse de informações sobre a Varig.
Cordialmente,
Silvio Fróes.

A Varig Esquartejada....20 de julho de 2011. 5 anos do Leilão da VARIG.


Niterói, 07 de julho de 2011

A VARIG ESQUARTEJADA
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Dia 20 de julho de 2011 fará 5 anos que a VARIG foi esquartejada em um Leilão que beneficiou o grupo Volo e seus laranjas mais o senhor Lap Chan. A mesma neste dia foi arrematada ( a parte boa da VARIG ) por 24 milhões de dolares. A mesma valia na época 860 milhões de dolares ( Toda a VARIG ). 9 meses depois de ser vendida em Leilão para o grupo Volo e o senhor Lap Chan a parte boa da VARIG foi vendida para o Grupo Gol por 320 milhões de dolares. Tudo isto com o anuência do Governo do Senhor Lula e também com a anuência da chefe da Casa Civil senhora Dilma Rousseff ( hoje Presidente do Brasil ) e também com o apoio do senhor Juiz Luiz Roberto Ayoub que acabou concordando com tudo. A justiça do Rio de Janeiro participou ativamente deste esquartejamento. 
Ah ia me esquecendo o SNA e sua presidente na época, senhora sindicalista Graziella Baggio, concordaram com tudo que foi feito. A senhora sindicalista tres dias antes do leilão ( Dia 17 de julho de 2006 ) deu o SIM para a venda da VARIG  e não apresentou para a mesa da última reunião de credores VARIG ressalvas que viessem a proteger os Trabalhadores da Ativa e os aposentados e pensionistas do Fundo de Pensão AERUS VARIG.

Os trabalhadores da VARIG que estavam na ativa foram demitidos no início de agosto de 2006 por telegrama. Muitos destes trabalhadores até hoje não conseguiram voltar para o ramo de trabalho da aviação pois muitos  estavam a beira da aposentadoria o que dificulta muito a recolocação no Mercado de Trabalho da Aviação Civil Brasileira. Muitos estão trabalhando em outras atividades que infelizmente não recupera o nível salarial que tinham quando eram trabalhadores da VARIG.

Cmtes e pilotos da VARIG tiveram que procurar outras empresas aéreas para se recolocarem no Mercado de Trabalho. Muitos deles ( aproximadamente na época em torno de 400 Cmtes e Pilotos ) tiveram que sair do País e foram trabalhar no exterior. A experiência e o profissionalismos destes Cmtes. e Pilotos foram muito bem aproveitados por estas empresas aéreas estrangeiras. O Brasil perdeu com a saída da VARIG do mercado de Aviação Civil Brasileira mão de obra especialíssima. Não só o Brasil perdeu como o Povo Brasileiro perdeu também.  O esquartejamento da VARIG é algo de muito sério, mas o Governo do ex.presidente Lula não quis saber se haveria ou não sérios problemas nesta área tão estratégica para qualquer País.
O setor aéreo é área estratégica, mas Lula e seu staff queriam mesmo é entregar a Varig ao dito " Mercado "

Os EUAA, País altamente liberal e que adota políticas liberais, quando do fatídico 11 de setembro de 2001 fez de tudo para proteger as empresasa aéreas americanas. Já aqui o Governo do Torneiro Mecânico Lula da Silva pouco se lixou se a VARIG era importante no Cenário da Aviação Civil Brasileira.
Tanto que com a saída da VARIG o mercado estrangeiro para a Aviação Civil Brasileira nunca mais foi o mesmo. 
A Aviação Civil Brasileira nunca mais foi a mesma. Hoje temos preços mais baratos e os aviões se tornaram " Ônibus Aéreos ". Há mais pessoas voando no Brasil, mas a qualidade dos serviços deixou muito a desejar. Não admito e muitos brasileiros não admitem voar por preços mais em conta e ter que passar algumas horas em aviões que não reclinam as poltronas ou que o serviço de bordo seja barras de cereais com um copo de suco, refrigerantes ou água e há empresas aéreas brasileiras que vendem serviço de bordo em seus aviões ( Um refrigerante de lata é vendido a R$ 5,00 Reais). Os preços baixos das passagens aéreas fez com que a qualidade dos serviços fosse relegada a segundo plano. Muitos irão dizer, ao lerem este texto, que eu sou um saudosista e que os tempos mudaram. Sim os tempos mudaram. Há companhias aéreas que voam dentro do Brasil com  3 comissários em aviões que possuem 4 portas que funcionam como saídas de emergências em caso de acidentes. Onde fica a segurança ( Primordial ) nestes aviões? A Anac concordou com isto. A Segurança, algo de suma importância para a VARIG na época em que ela existia, é e foi relegada a segundo plano hoje.

Os Trabalhadores da VARIG desde este Leilão e também desde o dia 12 de abril de 2006 ( Dia da Intervenção e Liquidação dos Planos I e II no Fundo de Pensão Aerus VARIG ) passam pelas maiores privações. Aposentados e Pensionistas colocados ou melhor jogados na Rua da Miséria com suas respectivas famílias. Ganhando parcos benefícios e tentando sobreviver. 579 trabalhadores já faleceram sem terem de volta a dignidade para viverem uma aposentadoria digna e tranquila. Trabalharam muitos e muitos anos e desde a fundação do Instituto Aerus em 1982 acreditavam que suas aposentadorias privadas proporcionariam uma Aposentadoria Digna, mas o que se viu depois de abril e julho de 2006 foi um verdadeiro pesadêlo. Uma Tragédia Silenciosa existe e nada é feito para mudar o rumo destes milhares de homens e mulheres e suas respectivas famílias. E pior ficaram os demitidos da Varig que perderam sua poupança no Fundo de Pensão AERUS VARIG. O dinheiro colocado neste Fundo de Pensão por eles, através seus contra-cheques, virou pó e hoje se encontram com uma mão a frente e outra atrás sem verem a cor deste dinheiro pago religiosamente e que garantiriam também para eles uma aposentadoria digna.
O que temos hoje é sofrimento, dor, falta de planos de sáude, venda de ativos conquistados durante anos de trabalho para tentar sobreviver.
Nunca Antes neste País se fez tanto Mal para Trabalhadores Brasileiros. E isto tudo com o aval do Governo dos Trabalhadores. Dinheiro para tirar a VARIG da situação difícil em que se encontrava em 2006 não havia, mas há dinheiro suficiente para ajudar banqueiros, bancos, empresários e governos de outros países.
O governo dito dos trabalhadores traiu a classe de Aeronautas e Aeroviários da VARIG. Muitos dos que trabalharam na Varig acreditavam que com a chegada de Lula e seu partido ao Poder muita coisa mudaria em relação aos Trabalhadores Brasileiros e que a Política teria outros rumos no Brasil. O que se viu no entanto foi a continuação das mesmas políticas praticadas no Brasil durante anos e mais anos e agora com mais fisiologismo, mas o toma lá da cá e com muito mais corrupção.
O que o PT, Lula, Dilma e outros pregavam antes de chegarem ao Poder era que o Brasil teria uma nova visão de política. Tudo aquilo que viera antes deles era ruim e prejudicava principalmente o Povo Brasileiro. Mas nada mudou e o que se vê hoje é corrupção, desmandos, incompetência e parte da população vivendo de migalhas ( programas assistencialistas ) que os mantém sob as rédeas do Estado.

20 de Julho de 2011 uma data para não ser lembrada pelos Trabalhadores da VARIG.
Um data para não ser lembrada pelo Povo Brasileiro.
A Aviação Civil Brasileira nunca mais será a mesma.
Lula e sua turma esquartejaram a VARIG com muito gosto e apreço e com isto seus Trabalhadores estão pagando um preço alto e com muito sofrimento.
Fica aqui no final duas perguntas:

O que nós, Trabalhadores da VARIG e a própria VARIG, fizemos de errado para merecer tanto desprezo e descaso?
Onde está a tão propalada Justiça Social pregada por este Governo do PT?




Assinado: Comissário Aposentado Varig Paulo Resende.
José Paulo de Resende.
Itaipu - Niterói - Rio de Janeiro.