Em 12 de agosto já serão 64 meses de calote no Aerus, mais de dois mil e cinquenta longuíssimos dias. E assim será a cada dia 12, de cada mês, de todos os meses e talvez anos, enquanto não nos devolvem o que é nosso. O que fazer? Tocar a vida do jeito que der? Inevitável, pois viver é preciso. Mas viver, mesmo nas piores condições implica em nunca abandonar a luta pela justiça, mesmo quando esta não nos alcança ainda em vida física. As pessoas com um mínimo senso de solidariedade, seja familiar ou social, sabem que muito do que realizam na vida ultrapassa sua próprias existências, para alcançar seus descendentes. É assim....a "chamada ordem natural das coisas" . Da mesma forma, se o tocar a vida para muitos está dando certo, graças a Deus, para muitos outros continua dando errado, muito errado com o passar do tempo e a falta de solução para o Aerus. Assim, eu, Bolognese, pediria encarecidamente a todos os colegas que receberem este e-mail, onde se encontra o link daVEJA.COM, que o abrissem para acessar, ler e - principalmente - postar um comentário sobre a matéria que fizemos e que foi publicada no dia 12 de abril deste ano pelo grande amigo, jornalista Ricardo Setti. Como vocês sabem, os jornalistas se realizam pela reação das matérias que publicam. Se não queremos que nosso problema caia no esquecimento, nós temos de ser essa reação e dar ao jornalista o valor pelo que faz por nós.
Ontem o jornalista me mandou um e-mail dizendo que haveria uma surpresa pra nós no seu no blog. Bem, a primeira surpresa foi não poder ler o blog, pois fiquei o dia inteiro sem eletricidade. Mas quando fui ver, lá estava desde as 9 horas da manhã, a republicação da matéria de 12 de abril.
Nessa altura das coisas, eu, Bolognese, não faço a menor idéia de como estão na justiça as ações que haverão de devolver nossos direitos e nossa tranquilidade. Mas, uma vez que até agora, nada se sabe de concreto, penso que devemos continuar na luta e a republicação da matéria sobre nós demonstra que outros fora do nosso grupo, como o Ricardo Setti, pensam da mesma forma.
A Internet não faz revoluções, ao contrário do que se pensa. Mas daquí pra frente, nenhuma revolução se fará sem ela. Nós, com toda a carga de iniquidades lançadas às nossas costas temos sido tímidos em aproveitar todo esse potencial que a tecnologia atual nos permite. Façamos a nossa parte; vamos acessar a matéria, postar comentários, pedir a parentes e amigos que façam o mesmo pois, do contrário, as pessoas que lerem a matéria, muitas sem conhecer o assunto, outras com evidente má vontade, dirão que não cuidamos do nosso direito e agora mandamos a conta para o governo. Vocês e eu sabemos que não é assim. Mas a nossa omissão poderá lhes dar razão. Não vamos deixar que isso aconteça.
Um abraço a todos e fiquem com Deus,
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