Prezados colegas usuários de todas as cores de camisas,
Lí atentamente todos os emails a mim remetidos por cópia, e não poderia deixar de expressar a minha opinião diante do que ví e ouví na reunião realizada no plenário do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) no dia 09 de novembro próximo passado.
Como não poderia ser diferente de outras reuniões, já existia no auditório uma "claque" para proteger os membros da diretoria envolvidos em nos passar as informações pertinentes ao evento. Ao longo das informações, prestadas pelo presidente da Aprus, a sra. Dayse Amorim o interpelou dizendo que os planos apresentados naquele momento já haviam demorado demais a acontecer, etc...recebendo apupos, indignação e silêncio. Nesses me incluo. Na minha opinião, houve excessos de ambas as partes: da sra. Dayse em não esperar a sua vez para falar, e do presidente da Aprus em não abrir espaço para que ela se expresasse naquele momento, provocando dessa forma as manifestações da platéia. Será que era a senha para a entrada da claque? Os apupos eu reputo de falta de civilidade com a diversidade e com a democracia, a indignação, surpresa com o que estava acontecendo, e o silêncio, respeito com a posição da colega.
Não concordo quando o sr. Nelson diz que "os camisas pretas legitímos, fundados pelo Aloisio Alberto e pelo Almacchio estiveram hoje conosco no SNA dando maior apoio, inclusive estarão junto a nós amanhã na manifestação no Palácio da Guanabara quando da visita do Presidente Lula. Somente uma pequena "facção" é que está querendo tumultuar a nossa luta, facção esta, que apesar de pequena é bem trabalhosa" (sic). O grifo é meu. Não admito, que uma pessoa que sai de sua casa para uma reunião às 14:00 horas no centro da cidade com um calor de 40 º, esteja com o objetivo de tumultuar, e sim, diante dos argumentos do orador, se indignar e protestar.
Discordo plenamente da assertiva do sr. Nelson, uma vez que naquele momento eu não estava representando nenhum grupo, e não pertenço ou pertencí a nenhuma "facção", como ele se refere em seu email endereçado ao sr. Waldo Deveza, participei sim, de um projeto de colegas abnegados, que deixavam suas casas e seus problemas para trás, em prol de um objetivo, esforço esse, que foge ao entendimento ao seu entendimento, pois, caso contrário, não faria as ilações que fez em seu email, demonstrando pouco se importar com o sentimento das pessoas e o que elas representam numa sociedade constituída, e o preconceito que sempre demonstraram com os movimentos independentes de funcionários não promovidos por eles. Mais adiante ele se refere ao incidente com a sra. Dayse, deixando dúvidas se a mesma pertence ao grupo camisas pretas. Não!!! a sra. Dayse não pertencia ao grupo camisas pretas, e sim, a todos os movimentos que necessitam de pessoas corajosas e coerentes com os seus princípios, porque isso ela demonstrou quando se expôs contradizendo o presidente da Aprus. A sra. Dayse não se retirou imediatamente do recinto, apesar de ser solicitada pelo presidente da Aprus, dizendo que não sairia porque alí era a sua casa, dentre outras coisas.
Nota: Não sou amigo pessoal da sra. Dayse, apenas a conheço de movimentos nos aeroportos, escadarias de palácios, e manifestações em vias públicas e a respeito por isso, daí a independência das minhas colocações.
Quanto ao posicionamento do nosso colega Paulo Resende, entendo, aceito e aplaudo também a sua decisão, uma vez que o mesmo se afastou do SNA por discordar de decisões da atual direção, e não seria conveniente e coerente a sua volta diante dos últimos acontecimentos. Com relação a sua desvinculação do grupo camisas pretas, nem precisava, porque o grupo já foi desfeito, tendo parte dele aderido ao chamamento do SNA conforme nos informou o sr. Nelson em seu email.
Uma coisa que me chamou a atenção, foi que na convocação original, constava que nessa reunião seriam traçados os procedimentos futuros, e ao longo da reunião percebemos que todos os procedimentos já estavam definidos, sendo apresentando, inclusive, um modelo de colete para ser usado no dia seguinte, na manifestação no Palácio Guanabara.
Bem colegas, essas foram as minhas impressões e constatações, não muito diferentes das que eu havia pensado e presenciado em outras reuniões em que participei, e uma forma de protesto com as atitudes de algumas pessoas que se julgam os "salvadores da pátria".
Um abraço para todos
Carlos Eduardo - Dudu
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